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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Memórias, crônicas e declarações de amor ...

Meu sonho é ter motivo para cantarolar por aí um tema de amor. Não é fácil não pensar em você. Faz a gentileza de aparecer? Não é proibido, pode chegar... Tá divertido!
Bem que já se quis chegar. Mas foi quando eu só queria saber de balançar a pema por aí. Agora que eu sou uma maria de verdade e já sei namorar, não tem flores, beija eu, muito menos amor I love you.
O negócio tá mais pra dança da solidão e aí só resta chocolate pra espantar a tristeza.
Enquanto isso, anoitece em certas regiões, inclusive na sua. Perdemos tanto porque não pudemos esperar cinco minutos. Ou seria porque a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte...
Será que exigimos demais? Pra ser sincero, eu acho que não.
Acho que mereço alguém a altura do meu infinito particular. Passe em casa, tô te esperando! Tão impaciente e aflita, meio desligada; mas não se assuste, não vá embora. Seja como for, eu sei, um dia eu vou estar a toa e você vai estar na mira.

Muito Prazer... Sonhos e folhas...

Nunca, quanto perguntada sobre o que eu queria ser quando crescer, respondi “escritora”. Mas quando perguntada sobre o que eu gostava de fazer, sempre respondi “escrever”, para o estranhamento total de qualquer adulto ao redor.Diários nunca foram pra frente. Folhas de papel rascunhadas a esmo se perdiam. Ficavam os livrinhos feitos na escola porque valiam nota.Nunca imaginei sequer meu nome assinando o texto de um jornal, queria mesmo era ser professora. O fato é que fui escrevendo, me perdendo e me achando. Nunca pensei em ter um blog, em ter um site ou amigas escritoras com quem filosofo despretensiosamente sobre literatura.E a verdade é que ainda hoje não penso, apenas escrevo. Escrevo para desabafar, para expulsar o que não cabe em mim. Para devanear, para esquecer e para lembrar.Escrevo buscando algo que nem sei o quê. Para frente, para o alto.
Às vezes encontro, às vezes me perco mais. Pouco importa. Importa mesmo é o movimento, é se sentir viva, porque cada texto é uma revelação de si mesmo, o nu de algum detalhe da alma.Depois de período moribundo, ressuscito, assim como o projeto “Essa moça tá diferente!”.
Sempre diferente, porém com a mesma pretensão não literária de sempre, o que não quer dizer não pretensão de escrita ou não pretensão de descortinar o mundo pelas palavras. Só quer dizer simplicidade mesmo.
Talvez inexperiência, talvez falta de prática. Fora tudo isso, aqui estou eu, muito prazer. Você está convidadíssimo a ler e me dizer o que achou...

P.S.: Ao terminar este post, tarde da noite, abri meu livro preferido do momento e, juro, ao escolher aleotariamente uma das muitas páginas marcadas durante a leitura, achei:

“Escrevo porque encontro nisso um prazer que não sei traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta minha alma falando e cantando, às vezes chorando…” (Clarice Lispector in “Clarice,” de Benjamin Moser)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cada estrela que eu contar, é um eu te amo que quero lhe falar

“Cada estrela que eu contar, é um eu te amo que quero lhe falar”
Um dia Deus mandou Abrão contar estrelas. Um pedido um pouco inusitado eu diria, talvez impossível, talvez não! Pensando bem, com certeza impossível, ele nunca saberia a quantidade exata das estrelas no céu, mas ainda assim Deus falou que a descendência dele seria como as estrelas do céu. Fico pensando em Abraão, muitos e muitos anos depois, sem um único filho, lembrando das estrelas. Será que ele ainda olhava para o céu? Como olhava? Com esperança, ou com desprezo?
Às vezes penso olhando para mim mesma: Será que vou ter a coragem de olhar para o céu hoje? E então, poderei contar estrelas? Às vezes o céu está carregado de nuvens, as vezes a chuva cai, e nem uma única estrela é possível ser vista… Mas o mais engraçado é que elas continuam lá, sempre! Uma estrela dura milhões de anos, e quando uma se apaga, muitas outras se acendem! Deus têm sonhos infindos, e eles nunca se apagam no coração dEle, pois ele tem a ousadia de sonhar, e o poder de realizar! E assim, é possível seguir o caminhos, sempre com a esperança de que uma nova estrela pode voltar a brilhar a cada nascer do sol!
Penso então, em Deus, contando estrelas, e então no mesmo instante, penso em mim mesma tentando realizar tal façanha, tentando alcançar a grandeza dos sonhos que Deus tem sonhado pra mim… E chego a apenas uma conclusão, nunca vou ter a capacidade entender a grandeza dos sonhos dEle, mas o que importa, é que Ele quer sonhar junto comigo! E a cada estrela que Ele conta é como um eu te amo que Ele queira me falar, e a cada estrela que eu conto é como dizer: Senhor, quero me apaixonar!

Abraço à todos... perdão pela auxência estou em processo de transição mais uma vez!! mandarei notícias logo!

No amor amado...

Ana.